Trás pum, trás pum, trás pum.
Aí está mais um ano civil.
2010 – Woooo hoooo!
Talvez esteja a exagerar nos festejos.
Ou nas bebidas espirituosas.
Numa das duas estou, de certeza, a exagerar.
É óptimo poder viver numa época como a que vivemos.
Se a civilização caminha para um mundo mais justo e harmonioso, então cada ano que passa devemos estar mais perto.
Só peço uma coisa: avisem quando chegarmos.
A educação não foge a esta regra.
O número percentual de crianças com acesso à educação é cada vez maior.
Não satisfeitos fomos mais longe. Não bastava dar a oportunidade de frequentar a Escola, e quisemos impor a obrigatoriedade de a frequentar. Obrigatoriedade!
Se já as coisas de que gostam são passageiras e rapidamente largadas na indiferença, quanto mais aquelas a que são obrigadas.
Estão assim criadas as condições para que a sala de aula seja a arena do século XXI.
Será que às crianças devia ser dado o tempo para se chatearem com a Escola bem como o tempo para terem saudades da mesma?
Peter de Vries, um romancista americano que viveu durante século passado deixou registado que “uma das principais causas do analfabetismo das massas é o facto de que, hoje, quase todo o mundo sabe ler e escrever”.
Infelizmente em pleno 2010 há algo a que as crianças vêem reduzido o acesso.
Estou a referir-me aos bolsos das calças que usam.
Todos os anos aproximam mais os bolsos aos joelhos, pelo que se torna complicado meter as mãos por esses sítios.
No que diz respeito a bolsos de calças, o acesso está continuamente mais limitado.
Por ser início de um novo ano talvez devêssemos encorajar os jovens a estabelecerem compromissos. Nem que sejam simples ou a longo prazo.
Comigo funcionou. Lembro-me de ser muito jovem e da minha mãe me dizer: “dou-te 5 anos para saíres de casa”.
Aí reside a essência do sucesso.
Um objectivo simples, com um prazo aceitável.
Joel Dimitri
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